A Rede | Ponta Grossa | 04/04/2014 às 11:19h
Profª. Drª. Rosângela Wosiack Zulian
Professora Adjunta do Depto. de História/UEPG
Professor do Mestrado em História, Cultura e Identidades/UEPG
Carlos Rodrigues Brandão, ao pensar o campo religioso, diz que não deve haver no Brasil outro sistema de relações sociais com a multiplicidade de tramas e teias de trocas, alianças e conflitos que são a estrutura e o dilema constitutivos da Igreja católica. Nela convivem, no espaço e no tempo, praticamente todas as modalidades de realização da religião como experiência e significação do mundo e da própria vida social.
Instituição complexa e heterogênea, com suas divisões e tensões internas, em seu interior se cruzam diferentes tendências relacionadas com a diversidade social, política, cultural e espiritual da sociedade mais ampla. Assim, alguém que faz parte de uma pastoral comprometida com lutas sociais, como a Comissão da Pastoral da Terra (CPT) tem uma prática, opções e discursos distintos de um membro de Opus Dei. Não obstante, ambos integram a mesma instituição.
A instituição católica no Brasil não pode ser entendida fora do contexto político-religioso do final dos anos 50 e início dos anos 60 do século XX. A liberdade política da época foi favorável à emergência de grupos que representaram novas demandas sociais, consentâneas ao aggiornamentodo pontificado de João XXIII. .
O golpe militar que, em 1964 instaurou o Regime de Segurança Nacional, levou a Igreja a frear seu processo de renovação interna, em que parte da instituição buscou colaborar com os novos ocupantes do poder público. Em 31 de março de 1964 os bispos do Paraná publicaram seu primeiro pronunciamento conjunto e de impacto, o “Manifesto do Episcopado Paranaense” sobre a crise instaurada no país. Bastante semelhante ao Manifesto dos Bispos do Brasil publicado em 29 de maio de 1964, expressava as representações do comunismo e sua mazelas, os assaltos à ordem estabelecida e toda a fragilidade a que se expunha a instituição no momento. Mais que resistir às mudanças que se avizinhavam a Igreja simultaneamente condenava o comunismo “intrinsecamente mau” e o capitalismo “egoísta e indiferente à sorte dos pobres” entendendo-se uma terceira via, sem entender inteiramente que tinha apoiado um golpe ditatorial e suas decorrências: O sentimento anticomunista de boa parte da Igreja nacional expressou-se em nexos discursivos em que o temor por mudanças das classes médias brasileiras compunha com os altos interesses do capital americano.
Em Ponta Grossa, como no Brasil, as lutas de representações que a sociedade ainda trava em torno de sua participação do regime de exceção, sugerem os caminhos silenciosos da construção da memória de grupos comprometidos com o regime. A organização de um consenso possível foi e é um elemento que compõe uma determinada cultura política que possibilitou que a ditadura se sustentasse. Evidencia, ainda, a permanência de determinados valores, como o medo real do comunismo e seu potencial de destruição de instituições centrais e responsáveis pela organização do cotidiano: a família, a religião, a pátria, a democracia. O regime instaurado em 1964 pode contar com a identificação e a participação de segmentos significativos da sociedade local os quais partilharam e partilham muitos de seus valores.
Porém, nos vinte anos seguintes do regime militar (1964-1985), quando se fecharam no país lugares de articulação política, sindical e social, a Igreja foi um espaço de relativa liberdade de organização e de ação. A CNBB e alguns bispos foram, o que se chamou depois, “a voz dos sem voz”. Nesses anos surgiram a Comissão da Pastoral da Terra (CPT) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e se desenvolveram a Pastoral Operária e as Pastorais da Juventude.
Na contramão de sua postura em 1964, a CNBB, no último dia 27 de março, na pessoa de D. Leonardo Steiner, secretário-geral da entidade, participou do ato de lançamento da declaração pública “Compromisso coletivo pela democracia – Brasil: ditadura nunca mais”, na sede das Pontifícias Obras Missionárias.
O documento proposto pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), do qual a Igreja Católica é membro, e em parceria com outras organizações, faz memória aos 50 anos do golpe militar e destaca a atuação das igrejas cristãs na luta pela plena democracia e garantia dos direitos humanos. Salienta o texto que grupos ligados às Igrejas, em conjunto com os movimentos sociais, foram imprescindíveis para a superação do período. A mobilização do movimento ecumênico com o apoio do Conselho Mundial de Igrejas na denúncia e registro de crimes de tortura resultou no “Projeto Brasil: Nunca Mais”, obra corajosa e de denúncia, assumida por um membro interno da Igreja, D. Paulo Evaristo Arns.
Fonte: A rede
Ponta Grossa é Antissocial, de extrema direita, NÃO se mistura com outros de novas ideias e mentalidades como EU. Sou vitima a cada dia, não tenho amigos, não consigo emprego, e muito mais. Esta cidade vai explodir, comparável a um JEDI, habitada por zumbis pobres e ricos, vai se acabar com o tempo, parece uma manicômio, tem medo de gente. Eu sinto a energia muito facilmente dos outros, e ninguém é capaz de me dissimular, parece que leio pensamentos. DEUS É BOM MAS É JUSTO!!! Aqui se faz, aqui se paga...
ResponderExcluirA IGREJA CATÓLICA FOI RESPONSÁVEL E PATROCINADORA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E COLOCOU AQUELE DITADOR DO BRAÇO ERGUIDO NO PODER;
PELO GIGANTESCO ATRASO EVOLUTIVO DA HUMANIDADE;
PATROCINOU A PRÓPRIA DITADURA MILITAR, E MUITA MERDA MAIS;
CONFUNDEM DEUS COM FMI E ASSIM SEMPRE FOI...
Nosso planeta está em processo de faxina física e mental, pois transmutará para um mundo muito melhor de se viver, e não haverá mais lugar para maldades, guerras ou sofrimentos...
Aqueles que não se adequarem serão tristemente remanejados a outros orbes planetários talvez muito inferior físico e espiritualmente evoluído. Este processo já se iniciou FAZ TEMPO, e desde que o mundo é mundo sempre houve. HITLER FOI EXILADO PARA PLUTÃO... TOMEM CUIDADO COM VOSSOS ATOS...
A IGREJA, SEJA LÁ QUE MERDA ELA FOR, É UMA GRANDE MÁFIA ANTICRISTO QUE RUMA CONTRA A LEI DO PROGRESSO ESPIRITUAL PARA NOSSA PERFEIÇÃO DIVINA... TUDO SE MOVE, CAMINHA, PROGRIDE, É A LEI DA NATUREZA, EXPRESSANDO O AMOR DO NOSSO CRIADOR...
JÁ DIZIA EINSTEIN COM SUA FAMOSA EQUAÇÃO, TUDO É MOVIMENTO, É QUÂNTICO... O AMOR É QUÂNTICO...
Esta ponta grossa, se não parou no tempo e no espaço, desde quando foi fundada, então está regredindo ou involuindo, QUANDO A REALIDADE É ANDAR PARA FRENTE...
O PROGRESSO MATERIAL NADA VALE. TEM DE SE PROGREDIR É O NOSSO ESPÍRITO, NOSSA MORAL, POIS É DISSO QUE AQUELE DEUS TÃO REVERENCIADO NESTAS IGREJAS ANTICRISTO E ANTIDEUS, QUER, GOSTA E NOS AGRADECE...
A IGREJA É UMA MÁFIA QUE NÃO ESTÁ INTERESSADA EM NOSSA BONDADE, NEM TAMPOUCO NOS INCENTIVA: O QUE ELA QUER É DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO E DINHEIRO...
SE TU NÃO PAGAS O DÍZIMO, DEUS TE CONDENARÁ, JÁ DESDE TEMPOS MEDIEVAIS ESTA LADAINHA É ASSIM
Mas tudo é impermanência, tudo cessa, acaba, e os dias desta máfia já está com tempos contados...
NA IGREJA, AS REZAS FORAM INVENTADAS COM PROPÓSITO DE NOS MANIPULAR SEM PIEDADE, PARA AMAR OS RICOS E MATAR OS POBRES, AMAR OS BRANCOS E REPUDIAR OS NEGROS, OU, NESTA CIDADE, AMAR OS PONTAGROSSENSES E ERRADICAR OS QUE SÃO DE FORA... COMO EU...
Sou um rapaz simples e humilde, mas com MUITO conhecimento que eu mesmo adquiri por minha própria conta, enquanto vossos filhos brincam com seus mortais videogames das drogas, violência, transtornos mentais e obesidade...
Ponta Grossa é um verdadeiro manicômio, é zumbi pobre e zumbi rico: um é maltrapilho e o outro é enfeitado. Parece mesmo um Jedi, nunca havia visto tanta gente feia e desdentada dando uma de sábio e inteligente, e uma burguesada extremamente falsa e debochada dando uma de bonzinhos e achando que são os reis da educação dita "refinada": rico é zumbi que não respeita e mata o pobre e muito pobre é zumbi porque o rico os transforma em maus elementos, e viva o capitalismo!!! Quanto mais a burguesia é abastecida, muito mais haverá violência e criminalidade urbana da classe desfavorecida contra os ricos...
ResponderExcluirE voltando ao assunto, não é porque são da terra que vão ser um bando de relaxados e fedidos...
Aqui essa gente gosta de monstro, e quem é bonito e apresentável (geralmente quem é de fora do estado e da cidade) é cruelmente rejeitado. A INVEJA MATA!!!
Grande parte dos "costumes" de ponta grossa SÃO HÁBITOS TERRIVELMENTE MALFAZEJOS, baseados em atos e pensamentos puramente levianos e ilusórios em relação aos outros...
É mesmo uma cidade morta viva, que poderá se acabar por eles mesmo, que lutam com todas as suas forças contra a lei do progresso espiritual e divino e, portanto, se acabarão inevitavelmente. QUEM AVISA AMIGO É...
Mas a santa igreja da máfia anticristo dinheirista não os deixa ver a luz que vem do nosso Criador que chora ao ver tanta crueldade dos seus filhos em seu nome...
E ponta grossa não é a única cidade de loucos, pois sei que há muitas outras por este estado que são ainda piores...
"A ignorância do rico é pensar que o pobre nada sabe"
Sociedade aristocrática?????? RA RA RA RA RA...
ResponderExcluirSó se for mesmo da igreja católica apostólica romana e evangélica do dinheiro, da ganância, da ambição antideus e anticristo que só sabe confundir Deus com Fundo Monetário Internacional ou Banco Central...