terça-feira, 22 de abril de 2014

Convocatoria - Recepción de artículos/notas breves/reseñas

Estimados colaboradores y lectores:
Desde el 1° de abril al 1° de julio de 2014 se encuentra abierta la recepción on line de artículos, notas breves y reseñas (de libros y tesis de posgrado) para los números de 2015/2016 de la Revista Sociedad y Religión. 

- Para el envío de su colaboración, siga los siguientes pasos:
1) Ingrese al sitio:
2) Diríjase a la solapa “registro” y cree un usuario. Para enviar una colaboración debe registrarse como “autor”, sino puede hacerlo sólo como “lector”. Llene todo el formulario y espere el mail de confirmación.
3) Una vez que tenga una cuenta, inicie sesión en el sitio de la revista y seleccione la función “autor” y cargue el archivo (solo el texto).
4) Luego, cargue los metadatos de su artículo (nombre del autor, pertenencia institucional, semblanza curricular, etc.)
5) Verifique los datos cargados y confirme el envío.

-  Para el seguimiento de su colaboración durante el proceso de revisión, evaluación y edición debe iniciar sesión en el sitio de la revista, seleccionar la función "Autor" y pulsar en el título que aparece como enlace para acceder al historial de su artículo.

- Normas editoriales de la Revista disponibles en el sitio de la Revista.

    Por más información escríbanos a: 
revistasociedadyreligion@gmail.com (nuevo y único correo)
  
 Síganos en Facebook: “Revista Sociedad y Religión del Ceil-Conicet” y en Twitter:@Revista_SyR

Sociedad y Religión es una publicación semestral del Programa Sociedad, Cultura y Religión del Centro de Estudios e Investigaciones Laborales (CEIL) dependiente del CONICET, Argentina. Desde la perspectiva de las Ciencias Sociales busca comunicar y difundir estudios sobre la religión en América Latina. Publica artículos sobre investigaciones empíricas, estudios comparativos, reflexiones teóricas; además de comentarios bibliográficos y de tesis de posgrado. La revista fue fundada en 1985 y está auspiciada por la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión del Mercosur. Desde 2009 está incluida en el Núcleo Básico de Revistas Científicas Argentinas y está indexada en SCIELO, LATINDEX, DIALNET y REDALYC.


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Nova edição da RBHR - Facetas do Tradicionalismo Católico

Prezados colegas,

apresentamos a nova plataforma da Revista Brasileira de História das Religiões (RBHR) bem como a edição de maio/2013 dedicada à temática do tradicionalismo católico no Brasil.

Em razão da mudança de sistema o número está sendo publicado com atraso, todavia, estamos organizando para que o mais breve possível tenhamos todos os números em atraso publicados. Pedimos desculpas pelo atraso e nos colocamos à disposição para esclarecimentos.

Solicitamos a divulgação dessa edição bem como do novo sistema de envios de artigos, que só será aceita via site http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RbhrAnpuh/index
ps. Em caso de problemas de acesso favor informar pelo email gizezanotto@yahoo.com.br.

Att.
Gizele, Solange e Vanda



sexta-feira, 4 de abril de 2014

A Igreja Católica e a Ditadura Militar


A Rede | Ponta Grossa | 04/04/2014 às 11:19h
Profª. Drª. Rosângela Wosiack Zulian
Professora Adjunta do Depto. de História/UEPG
Professor do Mestrado em História, Cultura e Identidades/UEPG

Carlos Rodrigues Brandão, ao pensar o campo religioso, diz que não deve haver no Brasil outro sistema de relações sociais com a multiplicidade de tramas e teias de trocas, alianças e conflitos que são a estrutura e o dilema constitutivos da Igreja católica. Nela convivem, no espaço e no tempo, praticamente todas as modalidades de realização da religião como experiência e significação do mundo e da própria vida social.

Instituição complexa e heterogênea, com suas divisões e tensões internas, em seu interior se cruzam diferentes tendências relacionadas com a diversidade social, política, cultural e espiritual da sociedade mais ampla. Assim, alguém que faz parte de uma pastoral comprometida com lutas sociais, como a Comissão da Pastoral da Terra (CPT) tem uma prática, opções e discursos distintos de um membro de Opus Dei. Não obstante, ambos integram a mesma instituição.
A instituição católica no Brasil não pode ser entendida fora do contexto político-religioso do final dos anos 50 e início dos anos 60 do século XX. A liberdade política da época foi favorável à emergência de grupos que representaram novas demandas sociais, consentâneas ao aggiornamentodo pontificado de João XXIII.   .

O golpe militar que, em 1964 instaurou o Regime de Segurança Nacional, levou a Igreja a frear seu processo de renovação interna, em que parte da instituição buscou colaborar com os novos ocupantes do poder público. Em 31 de março de 1964 os bispos do Paraná publicaram seu primeiro pronunciamento conjunto e de impacto, o “Manifesto do Episcopado Paranaense” sobre a crise instaurada no país. Bastante semelhante ao Manifesto dos Bispos do Brasil publicado em 29 de maio de 1964, expressava as representações do comunismo e sua mazelas, os assaltos à ordem estabelecida e toda a fragilidade a que se expunha a instituição no momento. Mais que resistir às mudanças que se avizinhavam a Igreja simultaneamente condenava o comunismo “intrinsecamente mau” e o capitalismo “egoísta e indiferente à sorte dos pobres” entendendo-se uma terceira via, sem entender inteiramente que tinha apoiado um golpe ditatorial e suas decorrências: O sentimento anticomunista de boa parte da Igreja nacional expressou-se em nexos discursivos em que o temor por mudanças das classes médias brasileiras compunha com os altos interesses do capital americano.

Em Ponta Grossa, como no Brasil, as lutas de representações que a sociedade ainda trava em torno de sua participação do regime de exceção, sugerem os caminhos silenciosos da construção da memória de grupos comprometidos com o regime. A organização de um consenso possível foi e é um elemento que compõe uma determinada cultura política que possibilitou que a ditadura se sustentasse. Evidencia, ainda, a permanência de determinados valores, como o medo real do comunismo e seu potencial de destruição de instituições centrais e responsáveis pela organização do cotidiano: a família, a religião, a pátria, a democracia. O regime instaurado em 1964 pode contar com a identificação e a participação de segmentos significativos da sociedade local os quais partilharam e partilham muitos de seus valores.

Porém, nos vinte anos seguintes do regime militar (1964-1985), quando se fecharam no país lugares de articulação política, sindical e social, a Igreja foi um espaço de relativa liberdade de organização e de ação. A CNBB e alguns bispos foram, o que se chamou depois, “a voz dos sem voz”. Nesses anos surgiram a Comissão da Pastoral da Terra (CPT) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e se desenvolveram a Pastoral Operária e as Pastorais da Juventude.
Na contramão de sua postura em 1964, a CNBB, no último dia 27 de março, na pessoa de D. Leonardo Steiner, secretário-geral da entidade, participou do ato de lançamento da declaração pública “Compromisso coletivo pela democracia – Brasil: ditadura nunca mais”, na sede das Pontifícias Obras Missionárias.

O documento proposto pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), do qual a Igreja Católica é membro, e em parceria com outras organizações, faz memória aos 50 anos do golpe militar e destaca a atuação das igrejas cristãs na luta pela plena democracia e garantia dos direitos humanos. Salienta o texto que grupos ligados às Igrejas, em conjunto com os movimentos sociais, foram imprescindíveis para a superação do período. A mobilização do movimento ecumênico com o apoio do Conselho Mundial de Igrejas na denúncia e registro de crimes de tortura resultou no “Projeto Brasil: Nunca Mais”, obra corajosa e de denúncia, assumida por um membro interno da Igreja, D. Paulo Evaristo Arns.

Fonte: A rede

Concurso para Jovens Pesquisadores da Associação de Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (ACSRM) 2014

O concurso tem como objetivo incentivar jovens pesquisadores, estudantes de mestrado ou doutorado, a propor e investigar questões relativas aos fenômenos religiosos na América Latina, a partir das Ciências Sociais, incentivando sua criatividade e seu espírito crítico.

O prêmio consiste em um auxílio financeiro para participar de um evento – a ocorrer em Buenos Aires, nos dias 21 e 22 de outubro de 2014 – no qual os resultados de pesquisas em andamento serão debatidos. Visamos com isso contribuir para o desenvolvimento dessas pesquisas oferecendo um quadro coletivo para sua elaboração e discussão, com a participação de pesquisadores consolidados como comentaristas. Espera-se que os textos derivados dessas pesquisas sejam publicados no periódico científico da ACSRM – Ciencias Sociales y Religión / Ciências Sociais e Religião, caso aprovados nos devidos trâmites de avaliação.

As Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina – principal evento da ACSRM – atraem sobretudo participantes da Argentina e do Brasil. Como forma de incentivar a diversidade de origens dos pesquisadores, será dada preferência a pessoas que vivam em outros países da América Latina. A Associação de Cientistas Sociais da Religião do Mercosul reserva o valor correspondente a US$ 2,000 (dois mil dólares) para distribuir entre os quatro candidatos melhores classificados. Os valores que serão atribuídos a cada ganhador dependerão de seus locais de origem, destinando-se maiores recursos a pesquisadores que vivam em cidades mais distantes em relação a Buenos Aires.